A importância que o marketing digital alcançou, hoje em dia todo empresário conhece. Porém, nem todo mundo sabe como fazer as estratégias funcionarem na prática, impactando da melhor maneira possível o público-alvo de cada marca.
Aliás, o segredo está aí mesmo: melhorar o conteúdo das suas campanhas e ações com base no público-alvo. Afinal, o maior erro que algumas empresas cometem é investir muito em recursos e inovações, e pouco em assertividade.
A verdade é que a antiga fórmula de que “basta estar no lugar certo, na hora certa” já não é suficiente. Se a loja trabalha com locação de som, ela vai surtir o efeito necessário quanto mais souber atrair a atenção e o engajamento constante das pessoas.
Para compreender melhor como é possível fazer isso, basta seguir adiante na leitura.
Diferenças: público-alvo ou persona?
Hoje em dia, não é possível falar sobre público-alvo sem ouvir falar no conceito de “persona”. A diferença é que o público-alvo é um fator mais abrangente, geralmente ligado a aspectos demográficos, perfil geral do público e poder de compra.
Por exemplo, uma empresa de buffet de casamento simples lida com o que se convencionou chamar de Público C ou D, em termos de poder aquisitivo. Trata-se de um dos mais lucrativos, porém, tem suas especificidades.
Já as personas nada mais são do que os perfis fictícios que você elabora, tudo com base no máximo de informações que puder obter sobre seu público-alvo. Ou seja, após ter os dados sociais, financeiros e até geográficos necessários, você pode se perguntar:
- Quais as redes sociais prediletas do meu cliente ideal?
- Quais outros veículos de informação chamam sua atenção?
- O que ele faz nas horas vagas, como se diverte?
- O que ele mais gosta nas marcas do meu segmento?
- O que odeia que uma marca faça na negociação?
Fica claro que todas essas perguntas podem ajudar – e muito – na hora de criar conteúdos realmente assertivos, não é mesmo?
Então, faça dois ou três perfis, dê nome para eles e escolha até mesmo uma foto real, para ilustrar ao máximo a persona.
Mergulhe no marketing de conteúdo
Também conhecido como content marketing, essa modalidade de marketing surgiu de várias tendências que se encontraram por volta da virada do século. Especialmente a disseminação dos microcomputadores e da internet.
Com isso, as famosas Gerações Y e Z passaram a ter muito mais acesso à informação. E, portanto, a exigir muito mais das marcas e das relações de compra e venda; os blogs, vlogs e redes sociais em geral estão aí para provar isso.
Aqui está a alma do negócio: a prospecção passiva, como feita no Inbound Marketing. Seu oposto é o Outbound, focado em prospecção ativa, ou seja, em salientar as vantagens do produto e da marca, não tanto a relação com o público.
Hoje, se a empresa trabalha com estrutura de galpão, ela precisa gerar conteúdos de qualidade, como modo de atrair os clientes. O importante é a originalidade, a relevância e algo que realmente agregue valor ao público.
Os conteúdos mais envolventes incluem e-books, podcasts e vídeos. São eles que comprovam sua autoridade no segmento, mas não podemos ignorar que conteúdos menores (como posts frequentes) também cumprem seu papel.
Não se esqueça do pipeline de vendas
A geração de conteúdo tem um paradoxo interessante: ela precisa ser feita para um público-alvo muito específico e bem desenhado, o que prende nossa atenção ao presente. Porém, sem o horizonte do futuro, ela não trará os melhores resultados.
Isso quer dizer que se você se esquecer das etapas do funil de vendas, vai correr o risco de gerar os melhores conteúdos, porém sem conseguir converter isso em leads, prospects, oportunidades e aumento real dos resultados e dos lucros.
A função do pipeline/funil é justamente fazer o cliente evoluir no processo de marketing de conteúdo. Não importa se você trabalha com aluguel de iluminação ou com uma indústria química, todo cliente vai passar pelas seguintes etapas:
- Atração;
- Conversão;
- Venda;
- Fidelização.
Assim, cada conteúdo criado vai precisar levar em conta essas etapas. Por exemplo, um post que tenha foco em atração de leads, não pode se esquecer de fazer Call to Action para o visitante preencher o formulário de newsletters, e daí em diante.
Aqui é que o conhecimento acerca do público-alvo e da persona vão fazer ainda mais sentido.
Com isso, vemos como é possível melhorar os conteúdos com base nas dicas dadas acima, trazendo os melhores resultados para sua marca.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, junto ao iq.