Microsoft vai oferecer Windows 10 de forma mais agressiva

A empresa vai tornar o pacote de atualização no Windows 7 e 8.1 “recomendado” em vez de “opcional”, com o objetivo de aumentar a base instalada de usuários na nova versão do software.
 
Atualmente, usuários do Windows 7 que vão fuçar o Windows Update encontram o pacote de atualização na aba opcional, o que faz com que o update só comece com a sua autorização. Isso vai mudar daqui a pouco. A promessa é que isso aconteça no início do ano que vem.
 
Como atualização “recomendada”, o download e início da instalação será automático. Isso não significa que um dia o usuário ligará o computador e descobrirá que o Windows 10 está no lugar do 7, no entanto.
 
“Ao voltar para o seu PC, haverá uma caixa de diálogo na qual o usuário poderá escolher se ele quer atualizar para o Windows 10 ou não quer”, conta Terry Myerson, chefe da área de Windows na Microsoft em entrevista ao The Verge. Segundo a empresa, esta caixa de opções será apresentada apenas uma vez ao usuário.
 
Portanto, se você não pretende ser surpreendido com uma mensagem para atualizar, é bom verificar as configurações do Windows Update, principalmente para aqueles que tem limite de dados no plano de internet. Caso contrário, o download da atualização de 3 GB será feito sozinho.
 
Trata-se de mais uma parte do plano ambicioso da Microsoft de colocar o Windows 10 em 1 bilhão de dispositivos em até três anos depois do lançamento.
 
Recentemente, houve um problema com o Windows Update que ativava por padrão o upgrade que deveria ser opcional para a nova versão do sistema. Isso fez com que o processo de atualização fosse iniciado automaticamente no PC de algumas pessoas sem autorização. Na ocasião, a empresa disse que foi um erro que havia sido corrigido. No entanto, a partir do ano que vem algo similar deve ser feito de propósito.
 
Fonte: http://m.olhardigital.uol.com.br/noticia/microsoft-vai-oferecer-windows-10-de-forma-mais-agressiva/52599/ Foto: reprodução/ Por Renato Santino

A Microsoft prometeu ficar mais “agressiva” em relação ao Windows 10.